A Pixar voltou ao seu auge criativo em Divertida Mente e a expectativa para O Bom Dinossauro, que estreia por aqui no dia 07 de janeiro de 2016, é grande. Para coroar esta retomada do melhor estúdio de animação de Hollywood nada melhor do que centrar um longa na melhor personagem de um de seus melhores filmes. Procurando Dory tem tudo para repetir o sucesso de Procurando Nemo (2003) e mostrar para o público que a Pixar consegue dividir sua atenção entre continuações de seus principais longas e histórias originais. Será que teremos mais um diálogo em baleiês desta vez?
Vinte anos depois da estreia do longa original, que foi a maior bilheteria de 1996 com incríveis US$ 817,0 Milhões, este novo filme trás grande parte do elenco original de volta, mas no lugar do carismático Will Smith entra o apagado Liam Hemsworth. Will não voltou para a continuação por causa do seu alto salário que inflacionaria o já inchado orçamento do longa. Bastidores a parte, o trailer mostra que os seres humanos aprenderam com a tecnologia alienígena durante este vinte anos, mas os extraterrestres evoluíram ainda mais seu poderio bélico. Pela dimensão do conflito apresentado, merece uma grande expectativa. Se tudo der certo, teremos uma nova franquia no cinema, já que o roteiro do terceiro longa já está sendo escrito.
Para comemorar 60 anos da estreia na TV da série original Star Trek a Paramount lança o terceiro longa desta nova versão da tripulação da Enterprise. Sai J. J. Abrams, que dirigiu os dois excelentes longas anteriores e que foi cuidar de Star Wars – O Despertar da Força, e entra Justin Lin, o diretor de quatro dos sete filmes da franquia Velozes e Furiosos. Para não deixar a nerdice escapar de Star Trek, um dos nerds mais famosos de Hollywood, Simon Pegg, ajudou a escrever o roteiro. O trailer entrega uma tripulação sem Enterprise, perrengues, dificuldades e um elenco mais entrosado do que nunca. Embora os dois longas anteriores não tenham feito rios de dinheiro para a Paramount, os fãs aprovaram a repaginada que Star Trek sofreu e estão esperando mais, mantendo a qualidade iniciada por J. J. Abrams.
Não foi com Mortal Kombat, nem com Street Fighter ou Tomb Raider, quase foi com Príncipe da Pérsia, mas a verdade é que, ao contrário dos longas baseados em histórias em quadrinhos, os filmes adaptados de jogos de video games nunca conseguiram se firmar em Hollywood. Warcraft vêm com tudo para quebrar este tabu. O jogo é um sucesso de público, embora seus assinantes estejam em queda nos últimos anos. De qualquer maneira, a história e a mitologia do jogo são ricos a ponto de várias possibilidades narrativas serem possíveis. O diretor Duncan Jones, que nunca dirigiu nada da magnitude de Warcraft, é fã do jogo e está engajado em produzir algo de qualidade. Pelo trailer já é possível notar a premissa básica e verificar que a direção de arte e os efeitos especiais tem tudo para roubarem a cena. Se a história contada ajudar, poderemos ter uma sucesso em potencial. O filme já está pronto e só esperando para ser lançado. Aguardemos.
A Warner não arrisca em seus filmes de super-heróis. Nada de atores desconhecidos interpretando personagens menos conhecidos ainda. Para este filme, que é vendido como o Guardiões da Galáxia da DC, um elenco estelar foi escalado. A estrela principal é Will Smith, um dos principais chamarizes de público do cinema atual. Ainda temos a sempre excelente Viola Davis, o enérgico Jared Leto, a estrela em ascensão Margot Robbie e uma ponta de Ben Affleck. A trama em si é mantida em segredo, mas envolve alguma missão que o governo não poderia agir por meios legais, então nada mais interessante do que enviar condenados para cumpri-la e fingir total desconhecimento de suas ações. O trailer mostra pouca coisa em termos de enredo, mas entrega o visual dos personagens que está sensacional. O novo Coringa é o grande apelo para o público comum, mas não se engane achando que ele terá muito destaque no longa. Seu palco principal deve ser o novo filme do Batman sem data de estreia oficial ainda.
Tematicamente, a franquia X-Men é a mais rica dentro do universo dos super-heróis. Há uma gama de enredos, caminhos e possibilidades tão grandes que não soa absurdo quando constatamos que este é o oitavo filme tendo como base o universo dos mutantes. Bryan Singer parece ter nascido para tomar conta dos mutantes da Fox. Depois do excelente X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, o diretor decidiu seguir o caminho atrás do primeiro mutante da história. Um arco cheio de possibilidades de narrativa e, para delírios dos fãs, possibilidades de cenas de ação, já que estamos falando do mutante mais poderoso do universo. Para Apocalipse foi escalado Oscar ‘Poe Dameron’ Isaac e todo o elenco dos dois últimos filmes está de volta, com adições interessantes como Sophie ‘Sansa Stark’ Turner no papel de Jean Grey. O trailer mostra a volta as origens, ou seja, o couro preto está na moda novamente no universo mutante. Também temos muita destruição, muita entrega e Mística no papel de liderança da equipe de Charles Xavier, que finalmente aparece careca no final. Muitos fatores gerando muita expectativa. Perfeito.
Para aqueles que estão esperando a dimensão da Guerra Civil dos quadrinhos podem abaixar suas expectativas. Com um elenco mais limitado numericamente, a Marvel vai fazer o que pode para criar um conflito tão impactante quanto o observado nas páginas das HQs. Também não espere Homem de Ferro em excesso. Como diz o título do longa, estamos em um filme do Capitão América. O arco da Guerra Civil é interessante e mesmo sendo adaptado para o Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) tem tudo para animar os fãs. Sem Hulk e Thor para desequilibrar as equipes, o conflito mais ‘mundano’ pode trazer consequências importantes para o UCM. O trailer revela poucas coisas, o que é bom, mas se a Marvel precisava de uma cena para vender o filme é aquela em que o Capitão América e o Soldado Invernal dão uma surra no Homem de Ferro. Não precisa de mais nada para me fazer ir assistir.
O trailer lançado foi horrível. Consequência de uma campanha de divulgação sem material suficiente para tal. Deveriam ter esperado mais alguns meses para apresentar algo digno. Mas não há como não criar boas expectativas em torno de um derivado da franquia mais rentável em termos de arrecadação total e número de filmes da história de Hollywood. Era uma questão de tempo para Harry Potter voltar aos cinemas. Só estavam esperando uma desculpa. E ela sempre esteve presente: o livro escrito com fins beneficentes por J. K. Rowling que nada mais é do que uma enciclopédia de criaturas mágicas. Para transformar este fiapo de ideia em algo maior e respeitável, o diretor dos quatro últimos filmes do bruxo, David Yates, foi convocado de volta. Para dar aquele toque de glamour, o último ganhador do Oscar de melhor ator Eddie Redmayne. Mudando a ambientação para os Estados Unidos, este novo longa, que promete ser o primeiro de uma trilogia, pode trazer o ar de novidade que o público precisa e ainda se manter fiel ao material de origem.
A Disney colocou a sua máquina para funcionar. Até pelo menos 2019 teremos um filme de Star Wars por ano, englobando a história principal e histórias complementares. A Disney possui uma capacidade organizacional e de infraestrutura invejável, enquanto um longa seu está na pós-produção, outro está sendo filmado e mais um está escalando o elenco. Este é o poderio da casa do Mickey. Para este Rogue One sabe-se muito pouco. A história deve girar em torno da obtenção dos planos da Estrela da Morte pela Aliança Rebelde. Mantendo o acerto de Star Wars – O Despertar da Força, tudo leva a crer que o personagem principal é uma mulher, interpretado pela competente atriz Felicity Jones. Além disso, nada se sabe. E que seja assim até a sua estreia.
O filme mais arriscado do ano também é o mais aguardado. Colocar os dois maiores super-heróis do universo para brigarem entre si é um acerto. Colocar a Mulher Maravilha para dar o ar da graça de maneira atuante é outro. Escolher Lex Luthor como principal vilão é repetitivo, mas ainda está valendo. Colocar pequenas participações de outros super-heróis como Aquaman e Flash é um fan service legal. Com tantos acertos prévios, o que poderia dar errado? Em teoria nada. Mas a expectativa em torno deste longa é tanta que a sua necessidade de dar certo é maior do que qualquer outro filme desta lista. As duas maiores marcas da DC em um mesmo filme é uma expectativa de lucro de, no mínimo, US$ 1,0 Bilhão. E se render menos? E se o público não comprar a ideia do longa? E se o início da Liga da Justiça não for satisfatoriamente apresentado? E se o excesso de tramas (Batman, Superman, Lex Luthor, Mulher Maravilha, Apocalipse, Liga da Justiça, Flash, Aquaman, etc) atrapalhar o andamento da narrativa? Respostas negativas para estas e outras perguntas pode colocar em risco a tentativa de criação do Universo Cinematográfico da DC, prejudicando todo um planejamento que vai até 2020 a princípio. Ao menos o longa do Esquadrão Suicida, que está em pós-produção, e o longa a Mulher Maravilha, que está sendo filmado, serão lançados. Mas e os outros? A expectativa para Batman V Superman é proporcional à importância dos dois super-heróis na cultura pop mundial.