[SEM SPOILERS]
Sinopse: O assassino de aluguel Wade Wilson (Ryan Reynolds) descobre que está à beira da morte, forçando-o a se submeter a um procedimento que irá restaurar sua saúde ao mesmo tempo em que lhe dará superpoderes. Francis Freeman (Ed Skrein) é o cientista responsável pelo procedimento ao lado de sua assistente Anjo (Gina Carano). Uma sequência de acontecimentos irá fazer com que Wade Wilson se torne Deadpool, um anti-herói em busca de vingança e de redenção através do amor de Vanessa Carlysle (Morena Baccarin). Para isso, Deadpool irá contar com ajuda de seu amigo Weasel (T.J. Miller) e dos X-Men Colossus (Stefan Kapicic) e Megassônica (Brianna Hildebrand).
Poucas coisas são mais interessantes de se acompanhar do que a mobilização de um grupo de pessoas com o objetivo de apoiar uma causa. No melhor estilo a união faz a força é que foi possível que este Deadpool saísse do papel e fosse para as telas de cinemas. A ideia de fazer um longa do mutante tagarela já circula por Hollywood há pelo menos uma década. Quando a Twentieth Century Fox anunciou que o personagem estaria em X-Men Origens: Wolverine (2009) os fãs foram à loucura. O problema foi a representação de Deadpool no filme: totalmente descaracterizado e servindo como vilão final de Wolverine, o personagem virou piada por, dentre outros motivos, aparecer com a boca costurada e com lâminas que saiam de seus braços. Um horror de personagem. Mas uma pessoa nunca desistiu de contar a história de Deadpool de maneira decente nos cinemas. O intérprete do personagem no longa de 2009 manteve as esperanças acesas. Ryan Reynolds continuamente soltava declarações em que se dizia disposto a estrelar um filme solo do mutante, só estava esperando o estúdio dar o sinal verde para o início da produção. Mas este sinal a Twentieth Century Fox teimava em não dar, para frustração geral.
Até que o próprio ator ‘vazou’ um vídeo em que, vestido como Deadpool, fazia uma cena-teste para convencer o estúdio a bancar o longa. A aceitação dos fãs sobre o material divulgado juntamente com a mobilização deles foram o suficiente para que, finalmente, a produção se iniciasse. Para manter as características principais do personagem era necessário que sexo, nudez, palavrões e muita violência fossem permitidos no roteiro. A Twentieth Century Fox, já esperando que o filme recebesse uma classificação indicativa alta, o que limitaria o público e, consequentemente, a bilheteria, autorizou a produção do filme nestes parâmetros, porém com um orçamento de míseros US$ 58,0 Milhões. A produção teve início e a campanha de marketing que se iniciou foi uma das mais sensacionais que o cinema já presenciou. Ryan Reynolds mergulhou de cabeça na divulgação, publicando material sobre o filme no seu perfil do Facebook. Aproveitando o costume do personagem em quebrar a quarta parede e se comunicar diretamente com o espectador, vídeos promocionais das mais diversas situações foram feitos. Teve Deadpool comemorando o Ano Novo Chinês, Deadpool ensinando como realizar o auto-exame para prevenção do câncer de mama e Deadpool fazendo a sua própria retrospectiva de 2015. Ou seja, Deadpool para todos os gostos. Toda essa mobilização da internet gerou uma expectativa em torno do longa digna de blockbusters de meio de ano. O resultado final é um filme absurdamente engraçado, irreverente, que ri de si mesmo e diverte a todos, mas que sofre com seu orçamento limitado.
O diretor Tim Miller faz a sua estreia na função neste Deadpool e consegue fazer um trabalho digno e acerta em focar o longa no que ele tem de melhor e evitar ao máximo que o baixo orçamento fique evidente demais para o espectador. O americano consegue filmar as sequências de ação de maneira fluída, dinâmica e enérgica, sem cortes frenéticos, facilitando o entendimento por parte do público sobre a geografia dos locais e o posicionamento dos personagens em questão. A primeira piada onde os créditos iniciais debochados vão se apresentando conforme uma cena pausada vai se revelando é visualmente e narrativamente atraente, por fazer com que o clima do longa seja sentido desde o primeiro momento. Pontuar as mesmas sequências de ação para dois momentos grandiosos da projeção trás uma sensação de saudosismo, já que antes dos grandes blockbusters dos últimos anos, a ação se concentrava em dois ou três momentos do longa, e não fazendo de alguns novos filmes uma sequência de ação única de duas horas e meia (Transformers!!!). Controlar as vezes em que a quarta parede é quebrada foi essencial, o que, caso fosse em quantidade excessiva, cansaria o espectador e daria uma cara mais de teatro do que de cinema.
O filme possui um mar de referências em seus diálogos, o que pode acabar frustrando aquele espectador menos conectado na cultura pop mundial. E mesmo aqueles mais conectados, algumas referências passam batidas e não possuem graça, possivelmente por se tratar de algo mais regional e, desta maneira, sem sentido para nós. A verdade é que o roteiro chega no limite de cansar o espectador ao incluir referências demais em seus diálogos, sendo quase impossível que Deadpool diga algo sem que alguma referência não seja inserida. Quando o limite está quase sendo passado, felizmente alguma sequência de ação aparece para melhorar a fluidez da narrativa. A caracterização de Deadpool está perfeita. Seu uniforme é um dos mais fieis da história das adaptações de quadrinhos para o cinema e seu jeito irreverente, malandro e debochado cativa o público que tem como personagens mais parecidos, em termos de comicidade, Tony Stark ou Peter Quill. Mas Deadpool dá um passo a frente na transgressão de algumas ‘normas morais’ dos super-heróis ou anti-heróis no cinema. O personagem fala palavrões como se fossem palavras comuns do dia a dia, ele se masturba, transa, ingere bebidas alcóolicas e mata sem peso na consciência. Logicamente a bússola moral de Deadpool é descompassada, e essa é uma das graças do personagem, por se apresentar muito diferente de tantos outros oriundos das páginas das revistas em quadrinhos. A noção que o personagem possui de que está em um filme rende piadas hilárias, como a constante afirmação de que o longa foi realizado com baixo orçamento, de que se confunde com as linhas temporais da franquia X-Men e de que é muito estranho que na Mansão Xavier, grande e imponente, apenas dois X-Men apareçam para ajudar. Estes pequenos diálogos, além de fazerem a diversão do espectador, são fundamentais para que o longa assuma suas limitações orçamentárias e ria dos seus problemas junto com quem assiste. A representação do fator de cura do personagem é um dos maiores acertos do filme, já que, além de proporcionar momentos hilários como quando sua mão está sendo regenerada, soa crível pela velocidade da reconstrução tecidual, sendo lenta e não praticamente instantânea como a de Wolverine em todos os longas da franquia X-Men.
Possivelmente, com US$ 58,0 Milhões não seria possível nem pagar o salário que Robert Downey Jr. recebeu por Capitação América – Guerra Civil (2016). Ou seja, este valor, em se tratando de filmes de super-heróis ou mesmo filmes de grande impacto midiático e comercial, não é nada, o que ajuda a ter uma ideia das dificuldades que Deadpool enfrentou. O primeiro ponto em que percebe-se a economia é no elenco. Tirando Ryan Reynolds, que deve ter feito o filme ganhando pouco, já que o projeto era um objetivo pessoal dele, não há nenhum outro nome famoso no elenco. Depois temos uma história sucinta e direta ao ponto, evitando tramas paralelas ou arcos dramáticos de personagens coadjuvantes, se passando em poucos lugares e envolvendo poucos personagens. Os X-Men escolhidos para ajudar Deadpool são aqueles em que as caracterizações e os efeitos visuais para representar os seus poderes são os mais baratos, limitando até o fato de Colossus não alternar entre sua forma humana e metálica, o que geraria um custo a mais. O vilão e sua comparsa possuem poderes em que um mínimo de caracterização e computação gráfica é necessária, economizando mais um trocado. Embora Deadpool tenha todos os méritos por conseguir ter sido produzido mesmo com as suas limitações temáticas e o pé atrás do estúdio, o espectador sente que tudo é muito simplório no longa, ainda mais aquele espectador que está acostumado a Vingadores – A Era de Ultron (2015) e todas as possibilidades que seu orçamento de quase US$ 300,0 Milhões proporciona.
Poucas coisas são mais interessantes de se acompanhar do que a mobilização de um grupo de pessoas com o objetivo de apoiar uma causa. No melhor estilo a união faz a força é que foi possível que este Deadpool saísse do papel e fosse para as telas de cinemas. A ideia de fazer um longa do mutante tagarela já circula por Hollywood há pelo menos uma década. Quando a Twentieth Century Fox anunciou que o personagem estaria em X-Men Origens: Wolverine (2009) os fãs foram à loucura. O problema foi a representação de Deadpool no filme: totalmente descaracterizado e servindo como vilão final de Wolverine, o personagem virou piada por, dentre outros motivos, aparecer com a boca costurada e com lâminas que saiam de seus braços. Um horror de personagem. Mas uma pessoa nunca desistiu de contar a história de Deadpool de maneira decente nos cinemas. O intérprete do personagem no longa de 2009 manteve as esperanças acesas. Ryan Reynolds continuamente soltava declarações em que se dizia disposto a estrelar um filme solo do mutante, só estava esperando o estúdio dar o sinal verde para o início da produção. Mas este sinal a Twentieth Century Fox teimava em não dar, para frustração geral.
Até que o próprio ator ‘vazou’ um vídeo em que, vestido como Deadpool, fazia uma cena-teste para convencer o estúdio a bancar o longa. A aceitação dos fãs sobre o material divulgado juntamente com a mobilização deles foram o suficiente para que, finalmente, a produção se iniciasse. Para manter as características principais do personagem era necessário que sexo, nudez, palavrões e muita violência fossem permitidos no roteiro. A Twentieth Century Fox, já esperando que o filme recebesse uma classificação indicativa alta, o que limitaria o público e, consequentemente, a bilheteria, autorizou a produção do filme nestes parâmetros, porém com um orçamento de míseros US$ 58,0 Milhões. A produção teve início e a campanha de marketing que se iniciou foi uma das mais sensacionais que o cinema já presenciou. Ryan Reynolds mergulhou de cabeça na divulgação, publicando material sobre o filme no seu perfil do Facebook. Aproveitando o costume do personagem em quebrar a quarta parede e se comunicar diretamente com o espectador, vídeos promocionais das mais diversas situações foram feitos. Teve Deadpool comemorando o Ano Novo Chinês, Deadpool ensinando como realizar o auto-exame para prevenção do câncer de mama e Deadpool fazendo a sua própria retrospectiva de 2015. Ou seja, Deadpool para todos os gostos. Toda essa mobilização da internet gerou uma expectativa em torno do longa digna de blockbusters de meio de ano. O resultado final é um filme absurdamente engraçado, irreverente, que ri de si mesmo e diverte a todos, mas que sofre com seu orçamento limitado.
O diretor Tim Miller faz a sua estreia na função neste Deadpool e consegue fazer um trabalho digno e acerta em focar o longa no que ele tem de melhor e evitar ao máximo que o baixo orçamento fique evidente demais para o espectador. O americano consegue filmar as sequências de ação de maneira fluída, dinâmica e enérgica, sem cortes frenéticos, facilitando o entendimento por parte do público sobre a geografia dos locais e o posicionamento dos personagens em questão. A primeira piada onde os créditos iniciais debochados vão se apresentando conforme uma cena pausada vai se revelando é visualmente e narrativamente atraente, por fazer com que o clima do longa seja sentido desde o primeiro momento. Pontuar as mesmas sequências de ação para dois momentos grandiosos da projeção trás uma sensação de saudosismo, já que antes dos grandes blockbusters dos últimos anos, a ação se concentrava em dois ou três momentos do longa, e não fazendo de alguns novos filmes uma sequência de ação única de duas horas e meia (Transformers!!!). Controlar as vezes em que a quarta parede é quebrada foi essencial, o que, caso fosse em quantidade excessiva, cansaria o espectador e daria uma cara mais de teatro do que de cinema.
O filme possui um mar de referências em seus diálogos, o que pode acabar frustrando aquele espectador menos conectado na cultura pop mundial. E mesmo aqueles mais conectados, algumas referências passam batidas e não possuem graça, possivelmente por se tratar de algo mais regional e, desta maneira, sem sentido para nós. A verdade é que o roteiro chega no limite de cansar o espectador ao incluir referências demais em seus diálogos, sendo quase impossível que Deadpool diga algo sem que alguma referência não seja inserida. Quando o limite está quase sendo passado, felizmente alguma sequência de ação aparece para melhorar a fluidez da narrativa. A caracterização de Deadpool está perfeita. Seu uniforme é um dos mais fieis da história das adaptações de quadrinhos para o cinema e seu jeito irreverente, malandro e debochado cativa o público que tem como personagens mais parecidos, em termos de comicidade, Tony Stark ou Peter Quill. Mas Deadpool dá um passo a frente na transgressão de algumas ‘normas morais’ dos super-heróis ou anti-heróis no cinema. O personagem fala palavrões como se fossem palavras comuns do dia a dia, ele se masturba, transa, ingere bebidas alcóolicas e mata sem peso na consciência. Logicamente a bússola moral de Deadpool é descompassada, e essa é uma das graças do personagem, por se apresentar muito diferente de tantos outros oriundos das páginas das revistas em quadrinhos. A noção que o personagem possui de que está em um filme rende piadas hilárias, como a constante afirmação de que o longa foi realizado com baixo orçamento, de que se confunde com as linhas temporais da franquia X-Men e de que é muito estranho que na Mansão Xavier, grande e imponente, apenas dois X-Men apareçam para ajudar. Estes pequenos diálogos, além de fazerem a diversão do espectador, são fundamentais para que o longa assuma suas limitações orçamentárias e ria dos seus problemas junto com quem assiste. A representação do fator de cura do personagem é um dos maiores acertos do filme, já que, além de proporcionar momentos hilários como quando sua mão está sendo regenerada, soa crível pela velocidade da reconstrução tecidual, sendo lenta e não praticamente instantânea como a de Wolverine em todos os longas da franquia X-Men.
Possivelmente, com US$ 58,0 Milhões não seria possível nem pagar o salário que Robert Downey Jr. recebeu por Capitação América – Guerra Civil (2016). Ou seja, este valor, em se tratando de filmes de super-heróis ou mesmo filmes de grande impacto midiático e comercial, não é nada, o que ajuda a ter uma ideia das dificuldades que Deadpool enfrentou. O primeiro ponto em que percebe-se a economia é no elenco. Tirando Ryan Reynolds, que deve ter feito o filme ganhando pouco, já que o projeto era um objetivo pessoal dele, não há nenhum outro nome famoso no elenco. Depois temos uma história sucinta e direta ao ponto, evitando tramas paralelas ou arcos dramáticos de personagens coadjuvantes, se passando em poucos lugares e envolvendo poucos personagens. Os X-Men escolhidos para ajudar Deadpool são aqueles em que as caracterizações e os efeitos visuais para representar os seus poderes são os mais baratos, limitando até o fato de Colossus não alternar entre sua forma humana e metálica, o que geraria um custo a mais. O vilão e sua comparsa possuem poderes em que um mínimo de caracterização e computação gráfica é necessária, economizando mais um trocado. Embora Deadpool tenha todos os méritos por conseguir ter sido produzido mesmo com as suas limitações temáticas e o pé atrás do estúdio, o espectador sente que tudo é muito simplório no longa, ainda mais aquele espectador que está acostumado a Vingadores – A Era de Ultron (2015) e todas as possibilidades que seu orçamento de quase US$ 300,0 Milhões proporciona.
Há alguns problemas no roteiro, como o vilão não ser minimamente desenvolvido. Não sabemos nada dele além do seu nome e seus poderes, criando uma personagem que só chama a atenção pela possibilidade de gerar um embate físico em pé de igualdade com Deadpool. A inserção dos dois X-Men soa gratuita, não fazendo muito sentido que dois mutantes secundários, talvez terciários, fossem se importar com o que Deadpool está fazendo. Os objetivos da organização que transforma pessoas doentes em mutantes não é mostrado, parecendo mais que ela existe apenas para tornar Wade Wilson em mutante e apenas isso.
A montagem do longa é eficiente, alternando o passado e o presente do personagem de maneira orgânica e garantindo, assim, uma mudança na tradicional maneira de contar histórias em filmes de origem de adaptações de histórias em quadrinhos. A trilha sonora é cheia de músicas que fazem parte da sequência em questão, muito parecido com Guardiões da Galáxia (2014). Os efeitos visuais são um ponto fraco do longa. Tudo que é relacionado com o personagem Deadpool é tecnicamente perfeito, mas o mesmo não acontece com o personagem Colossus, por exemplo, em que seus efeitos visuais variam de medianos a sofríveis. A utilização de computação gráfica para a criação de ambientes é falha e é principalmente detectável no ato final que se passa em um porta aviões. A última cena do filme, antes do crédito, é de uma artificialidade em relação aos visuais que chega a assustar. A representação dos poderes da personagem Megassônica convence e é visualmente chamativa, gerando um interesse maior por uma personagem que poucos conhecem dos X-Men.
Ryan Reynolds é o grande astro do filme e um dos principais motivos para ele existir. O ator se despe de qualquer vaidade ou orgulho em Deadpool e ri de si mesmo, evidenciando seus fracassos na carreira e sua fama de ser apenas um ator bonito sem qualquer qualidade de interpretação. A verdade é que Ryan está longe de ser o novo Marlon Brando, mas o ator é subestimado em Hollywood. Em Deadpool ele coloca todo seu carisma, sua disposição física e seu talento cômico a favor do personagem, evidenciando o seu talento como ator. Morena Baccarin, brasileira, está ótima como o interesse amoroso de Wade Wilson, também se despindo de qualquer pudor ao aparecer com boa parte do corpo nu. A química entre Morena e Ryan funciona perfeitamente, criando um carinho do espectador pelo casal que aumenta o seu envolvimento para com o filme. Ed Skrein faz o possível com o fiapo de roteiro que possui, mas o ator só se destaca nas sequências em que seu físico é exigido, fazendo com que seu vilão seja mais um daqueles esquecíveis nos filmes adaptados de quadrinhos. T.J. Miller está menos pior neste longa do que normalmente, mas seu personagem não acrescenta em nada à narrativa, servindo apenas de elo com a humanidade que Deadpool ainda possui enquanto não reconquista Vanessa. Gina Carano se soma ao crescente número de lutadores de MMA que acham que podem ser atores em Hollywood. A atriz tem suas expressões faciais rígidas e seu andar é travado, gerando certo estranhamento por parte do espectador. Por sorte o roteiro é feliz ao não dar muitas falas à lutadora, fazendo com que sua personagem só seja relevante nas sequências de ação. Brianna Hildebrand pouco tem a fazer neste longa, mas a atriz mostra potencial para se destacar no futuro. Stefan Kapicic é a voz de Colossus, mas o personagem também possui pouco espaço no filme, também só sendo útil nas sequências de ação.
Deadpool funciona mais como um exercício de inovação e quebra de barreiras para os filmes adaptados de histórias em quadrinho, os quais já estão sendo anunciados como tendo suas fórmulas em processo de esgotamento. Diverte o espectador, que sai da sala de cinema leve e com uma sensação de ter assistido um ótimo filme. Por mais que não chegue a tanto, as emoções que desperta no espectador são as mais positivas possíveis.
NOTA: 7,0
INFORMAÇÕES
Título Deadpool (Deadpool)
Direção: Tim Miller
Duração: 108 Minutos
Lançamento: Fevereiro de 2016
Elenco: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, Ed Skrein, T.J. Miller, Gina Carano, Brianna Hildebrand e Stefan Kapicic.